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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

...Ainda gostas de mim, assim?

                                                        Relato sincero do que se passa por aqui.


Mesmo sem estarmos juntos, tivemos uma vontade lá no fundo de termos uma família, só nossa. Mas as pessoas que cruzaram nossas vidas, só fizeram essa vontade se tornar uma realidade mais distante. 
E que bom, assim estávamos nos esperando sem saber (esperando é modo de falar, por que já nos conhecíamos de outros carnavais, 12 carnavais pra ser mais exata).
 Estamos a 4 anos e 9 meses construindo nossa família. Não é fácil. Mas é lindo e gratificante, é tudo o que nós esperávamos em ter a 'nossa família'. Mas não é fácil. A convivência, o aprendizado, o crescimento, o amor colocado em prática acima de interesses é algo que só vivenciado de forma intensa, de entrega total você consegue edificar seu lar.
 A rotina só é ruim, quando não bem vivida. 
É claro que têm dias que temos vontade de jogar tudo pro alto, sair porta a fora e gritar! Mas acho que não chegaria até o portão. Minhas meninas e meu marido são meus amores, minha razão pra recomeçar toda manhã, e tentar fazer melhor do que no dia anterior.
Não sou uma pessoa fácil de se conviver, nem o Allan, mas aprendemos a concertar quando estraga e não a jogar fora, porque nos amamos(se não houvesse mais amor,  não seríamos mais um casal. Nossa única ligação seria sermos pais das mesmas  meninas.).

 E mesmo depois de tudo o que vivemos, acordamos todas as manhãs como se fosse a primeira em que acordamos juntos. E eu sempre pergunto: - ainda me ama?, e ele:  - pra sempre!






foto de celular,antiga...mas parece que foi ontem <3



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Por uma maternidade mais consciente






Quando eu descobri que estava grávida da Mª Cecilia, procurei saber mais  com quem tinha experiência sobre o que me esperava lá na frente. Achava que cabia ao médico escolher como o bebê nasceria e que eu deveria cooperar para ser bem atendida, que se meu leite fosse fraco, as fórmulas estavam ai pra isso. Colo estraga a criança e que na fragilidade do meu 'estado gravídico' eu era uma mãezinha que deveria ser cuidada. Sim acreditei nisso  e me deixei levar, assim como as mulheres que me passaram isso. Não as julgo. Não sei se tiveram acesso as informações, ou se tiveram chance de reagir.
Até que resolvi obter informações de pessoas diferentes, e fui atrás de blogs maternos. Li e reli muitos relatos sobre partos, sobre amamentação, criação com apego. Aprendi (e ainda aprendo) sobre violência obstétrica, feminismo e sobre todos os erros que poderiam ser evitados para melhorar a vida e o desenvolvimento da minha cria. Todas aquelas desculpas do tipo 'fiz isso pro meu filho e ele tá vivo" caíram por terra. Foi como se um cabresto tivesse sido arrancado do meu rosto.
Mas vou te falar é muito DIFÍCIL reconstruir todos os seus conceitos e opiniões e seguir por um caminho que te deixa distante da sua zona de conforto,que até então é a única maneira de fazer as coisas que você conhecia. "Bater de frente" com o comodismo e com pessoas que não aceitam essa maneira de criar seus filhos é muito desgastante e chato, mas se faz necessário. Geralmente a pessoa entra em auto-defesa querendo justificar que  'do jeito de sempre deu certo', como se ter um filho que sobreviveu aos erros fosse o bastante, sem levar em consideração as marcas que foram deixadas. Não sou juiz pra julgar ninguém, ERRO E ERRO MUITO!!! Mas a maternidade nos faz querer ser pessoas melhores e porque não nos tornarmos para formar pessoas melhores! Ser mãe não é fácil. Com os erros da primeira quero aprender pra ser melhor agora. Será mais fácil? Não! Vão ser duas vidas sob a minha responsabilidade e na do Allan também.
Tivemos e ainda temos muita ajuda com a Mª Cecilia e com certeza teremos com a Helena também, mas não vamos colocar o cabresto novamente: a responsabilidade é nossa. São nossas filhas, nossas prioridades. Além do que, dar muito espaço pra muita gente mais atrapalham do que ajuda.
E o que fazer com tantas informações e com as dificuldades? Deixar pra lá e ser mais uma mãezinha? Não! Respire fundo, veja o que é melhor pra seus filhos, saia do lugar de sempre e siga em frente. Mesmo que por caminhos ainda desconhecidos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

meus dias

{ com o copo meio vazio }
Os dias têm sido cheios  por aqui. Cheios de cansaço, sono ,pernas inchadas,tarefas acumuladas e uma situação que me virou de ponta cabeça depois de dar um chacoalhada.  Por ser fim de ano, o Allan trabalha mais horas e eu fico sem ele mais tempo. A Mª Cecilia dorme  e ai fico sozinha de vez.
Não consigo acompanhar o ritmo da Mª Cecilia, nem dar conta da casa como eu gostaria. Quando paro e penso que essa é a última vez que estou grávida na minha vida, dá um nó no estômago. E todos os dilemas de uma mulher/ mãe atormentam a cabeça. Tô exausta!
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{ com o copo meio cheio }
Os dias têm sido cheios por aqui.Cheios de vida, sono e  tarefas acumuladas  que consigo por em dia aos poucos.e uma situação que me virou de ponta cabeça depois de dar um chacoalhada.Mas nos 45 do segundo tempo, o jogo virou ao meu favor. Deus existe e é um Pai maravilhoso!  Por ser fim de ano, o Allan trabalha mais horas e eu fico sem ele mais tempo, isso me enche de orgulho. Saber que tenho um bom marido, bom pai e um trabalhador ao meu lado. A Mª Cecilia dorme  e ai fico sozinha de vez. Tenho um tempo pra curtir a Helena e erguer os pés no sofá.
Não consigo acompanhar o ritmo da Mª Cecilia, nem dar conta da casa como eu gostaria.Mas estou dando um jeitinho pra tudo, e tiro o máximo proveito do meu tempo com ela. Quando paro e penso que essa é a última vez que estou grávida na minha vida, dá um nó no estômago, mas passo a aproveitar cada fase ( última..será?). E todos os dilemas de uma mulher/ mãe insistem em atormentar a cabeça. Tô exausta! Mas tô muito feliz! ♥